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quarta-feira, 8 de maio de 2019

SAMBAS QUE O TEMPO LEVOU - TEATRO DULCINA - DIA 30 DE MAIO DE 2019 - 19:00 HORAS







 Comemorando 20 anos de carreira, o cantor Luiz Henrique apresenta o show de seu novo CD "Sambas que o tempo levou", com produção da jornalista Sonia Monte e direção musical e arranjos de Gabriel Gonzaga, que, com excelente time de instrumentistas, acompanha Henrique e sua convidada especial, a cantora Lu Fogaça, em um passeio que retrata a música brasileira dos anos 20 e 30. Dentre os compositores, marcam presença Noel Rosa, Sinhô, Custódio Mesquita, Henrique Vogeler, Eduardo Souto e J. Aimberê, em pérolas como Silêncio de Um Minuto, Fita Amarela, Jura, Sabiá, Linda Flor etc.
Luiz Henrique, cantor e compositor carioca, começou a carreira em 1999, e foi gravado por artistas do rádio como Marion Duarte, Bob Lester, Cauby Peixoto, Emilinha Borba, tendo se apresentado ao lado da saudosa Favorita da Marinha em vários shows carnavalescos. Desde 2010 lança regularmente trabalhos de resgate musical com destaque para o samba, entre os quais citam-se Um Sinhô Compositor e O Império de Silas. No CD anterior, Menino de 47, em parceria com a Velha Guarda Show do Império Serrano, para comemorar os setenta anos da escola de samba, o artista contou com a participação de bambas como Arlindo Cruz, Jorginho do Império, Wilson das Neves, entre outros.
O CD "Sambas que o tempo levou"  teve a produção e arranjos do bandolinista Ricardo Calafate, nele o cantor mais uma vez mergulhou na memória musical brasileira, ao selecionar doze obras que, embora sucesso nas vozes de intérpretes como Carmen Miranda, Francisco Alves, Aracy de Almeida e Otília Amorim, hoje não fazem parte do conhecimento do grande público. Participaram das gravações músicos consagrados tais como Alceu Maia e Dirceu Leite, numa seleção de sambas, sambas-canção e sambas-choros. O álbum tem sua primeira tiragem distribuída gratuitamente a fim de difundir ao máximo a obra dos autores homenageados, e quem comparecer ao show será presenteado com um exemplar.
QUINTA, 30 DE MAIO, às 19 HORAS.
Ingresso R$40,00 e meia entrada
PROMOÇÃO de R$20,00 (VINTE REAIS) para quem apresentar o flyer do show na bilheteria (ou panfleto ou pelo celular) e para ingresso comprado antecipadamente, com Sonia Monte.



SHOW DE LANÇAMENTO DO CD DRAGO DE MARCOS SACRAMENTO


Marcos Sacramento lança álbum de inéditas no Theatro Net Rio. Cantor e compositor se apresenta dia 9 de maio às 21h.

Conhecido por sua extensa carreira passeando por sambas clássicos e de sua autoria, Sacramento está diferente e explora novos ritmos em seu 16º trabalho, que chega no fim do mês em CD e nas plataformas digitais. Assim como em álbuns anteriores, as faixas seguem o tom confessional habitual, com letras inspiradas nas experiências cotidianas do artista. Marcos Sacramento se apresenta dia 9 de maio, às 21h, no Theatro Net Rio, em Copacabana.

“Drago”, a primeira música de trabalho, feita com seu parceiro mais antigo, Paulo Baiano, que também dá nome à obra, revela o encontro de Sacramento com um bartender franco-marroquino que pegava sol nas areias do Mediterrâneo. Do encantamento avassalador surgiu a letra que diz: “Quando vi o sorriso do cara, deitado na areia pra mim, era quase uma ilha, era rara, a imagem de um Aladim”.

“É a história do amor que não ousa dizer o nome”, entrega Sacramento, que volta ao tema na canção “Bolero Impossível”.

As outras 10 faixas seguem retratando outros aspectos da vida do cantor e compositor, de 58 anos. No samba “Mãe”, com Luiz Flávio Alcofra, por exemplo, Sacramento valoriza a trajetória de Nilza, que acaba de completar 92 anos. É uma homenagem de filho. “Na beira do tanque, no calor da noite, quanto essa mulher sofreu, pedindo pros seus, estendendo a mão”, dizem os versos. “Mas saiba que não é toda mãe que é assim. foi o que ela me disse quando escutou a música”, lembra.

A relação do cantor com a natureza, bem jobiniana, também está presente nas composições e origina canções como “Temporal”, feita em parceria com Zé Paulo Becker, que bebe na fonte do baião, e nas baladas “Paris” com Marcelo Caldi, inspirada nas caminhadas que ele costuma fazer pelo bairro da Glória, já que mora em Santa Teresa, e ainda em “Daqui”, outra com Paulo Baiano. “Sou andarilho. Observo tudo, adoro ver a cidade, pensar na vida. Isso tudo me inspira”, conta.

No novo CD, que foi completamente financiado pela plataforma Catarse, plataforma de financiamento coletivo, Sacramento é acompanhado por alguns dos mais prestigiados instrumentistas da cena musical contemporânea: Luís Flávio Alcofra (violão), Pedro Aune (contrabaixo), Netinho Albuquerque (percussão), Glauber Seixas (guitarra), Jayme Vignoli (cavaquinho), Zé Paulo Becker (violão), Marcelo Caldi (acordeão), Itamar Arriere (piano) Rafael Mallmith (violão 7 cordas), Os Fufucos (arranjos) e Luis Barcelos (bandolim). Com a experiência de mais de 10 anos juntos nos estúdios e palcos mundo afora, o intérprete e sua banda exploram uma nova sonoridade para a boa e universal MPB.

A campanha de financiamento coletivo, teve mais de 300 apoiadores e cerca de 700 recompensas a distribuir, o que comprova o sucesso da campanha.

O projeto DIA DE MÚSICA é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, pelas empresas REDE D’OR e ONS Operador Nacional de Sistema Elétrico por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

À FLOR DO DESTINO - UMA VIAGEM BRASILEIRA NO FADO PORTUGUÊS




Neste show de fados “ à brasileira”,  a cantora Lúcia Helena Weiss interpretará uma seleção de fados tradicionais que receberam novas letras, criadas pelo poeta português Joaquim Simões.


Nos arranjos do bandolinista virtuose Luis Barcelos, as belas melodias de fado, escolhidas pelo poeta, receberam nova roupagem e foram buscar afinidades com os xotes, modinhas, serestas e toadas, sem  perder de vista seu navegar.

O fado será cantado com a naturalidade de uma canção popular brasileira, o bandolim  fará as vezes da guitarra portuguesa e o inspirado violão 7 cordas de Glauber Seixas, acompanhará  os solistas resumindo  as funções de viola de fado e viola baixo.

OBS: A COMPRA ANTECIPADA DE INGRESSOS DÁ DIREITO A UM CD TERNÁRIA DE BRINDE(INTEIRA) OU  DESCONTO NA COMPRA DE UM CD TERNÁRIA (MEIA):

ONDE:  Centro Cultural Justiça Federal -    Teatro     Av Rio Branco, 241

              Centro - Rio de Janeiro Rj (Metrô Cinelândia - saída Pedro Lessa)

 QUANDO: Data: 21/05/2019 – terça-feira - 19 horas

 INGRESSOS: R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia)

 INFORMAÇÕES: (21)99907-3534



Para ouvir uma demonstração do show click no link abaixo

https://www.youtube.com/watch?v=zvHyeIKgXuU

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

BAILE DE CARNAVAL DO TRAPICHE GAMBOA. É HOJE!!!

BAILE DE CARNAVAL do Trapiche Gamboa

"Há doze anos realizamos nosso grande baile de carnaval para brincar com os amigos da casa, à fantasia e como nos bailes de antigamente, sempre na quinta pré-carnaval e na terça de carnaval (23 e 28/fev, a partir das 23h), com muitos sambas-enredo, marchinhas e gritos de carnaval.
OS INGRESSOS ANTECIPADOS (com valor promocional) ESTÃO À VENDA na casa até as 18h de cada dia de baile e também por DEPÓSITO em conta (deve-se: ligar para 2233 9276/2516 0868 ou escrever para trapichegamboa@ig.com.br, solicitando o número da conta + depositar o valor de quantos ingressos desejados e enviar obrigatoriamente por e-mail o comprovante de pagamento com os nomes dos foliões felizardos).
Venham fantasiados e preparados para o Concurso de fantasias que acontece nos dois bailes e presenteia os ganhadores com um troféu."

Rua Sacadura Cabral, 155 - Gamboa/Saúde. Tel.: 2516 0868. Valores: R$63,00 (antecipado) / R$72,00 (na hora)

(ingressos vendidos somente na casa Trapiche Gamboa, de terça à sexta, entre as 14h e o fechamento, e no sábado, entre as 20h30 e o fechamento). 18 anos.
 Aceita-se cartões de crédito e débito.
 (Não fazemos reservas de mesas)

#BailedeCarnaval #Carnaval #TrapicheGamboa#vivaosamba


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

BRANKA CANTA CLARA

Imperdível!


Uma homenagem com voz e personalidade!

Dificilmente se vê uma cantora cantando Clara Nunes sem tentar imitá-la ou portando perfeitas condições de interpretar seus sucessos, seja pelo timbre ou pela afinação.
Karyme Branka surge sem a pretensão de substituir o ícone Clara Nunes e surpreende com sua autenticidade e com a afinação de quem pode representar Clara num palco.
Recomendo!










domingo, 24 de julho de 2016

E POR FALAR EM SAMBA...

Ao ver a postagem no Facebook pela amiga Marília Trindade Barbosa, me vieram as lembranças que resultaram neste post do meu blog.


É sempre bom lembrar da importância de Bucy Moreira, porque isso me remete a Carlos de Souza - meu pai.

Muito amigos e parceiros , Carlos de Souza  e Bucy Moreira fizeram muitos sambas juntos assim como foram parceiros constantes Raul Marques e Arnô Canegal.

Paga ou não paga - Carlos de Souza - Bucy Moreira e Arnô Canegal - Citada aqui nesse depoimento. ( Lamentavelmente o nome de meu pai foi  esquecido pelo amigo); Festa na Roça, gravada por Carmen Costa... Mau costume (outra parceria) , Falso Batuqueiro - gravada por Jorge Veiga,  O Pai Miguel (parceria também não citada neste depoimento) aqui chamada de O Velho Macumbeiro e com a letra e melodia alteradas.  Diferente da gravação original, gravada por Patrício Teixeira...
 Perfeitamente (Carlos de Souza- Bucy e Arnô Canegal) gravada por Nelson Gonçalves...  Entre outras dezenas de composições.

A amizade entre eles era tão intensa que até a minha certidão de nascimento tem como testemunha o Seu Bucy (era assim que chamávamos em casa) e essa amizade durou até o fim da vida do Bucy Moreira.

 Lembro que papai comprou o jazigo da família no Jardim da Saudade quando soubemos que minha mãe estava com câncer de mama e a qualquer momento a perderíamos.  E ela  realmente partiu naquele mesmo ano em 04 de outubro de 1982. 

Papai com todo aquele espírito altruísta( qualidade rara hoje em dia e pelo que vejo, desde sempre)  tratou de relacionar os nomes dos familiares e entre eles o Bucy Moreira que era considerado um irmão.

Bucy Moreira foi quem inaugurou o jazigo e ainda está por lá, visto que exumação não foi possível pois até 1987 ele permanecia intacto!
Tamanha a força da raça e do espírito desse grande compositor.
Papai juntou-se a ele e mamãe somente no ano 2000.

Nascido em 13 de agosto de 1916, estaremos agora comemorando seu centenário.
Bem que eu tentei pedir a alguns amigos regravassem informalmente, apenas a título de registro,  alguns sucessos gravados à época por Linda Batista, Dircinha, Blecaute, Jorge Veiga, Patrício Teixeira como Pai Miguel (esta perfeita na voz de um grande intérprete da já não tão nova geração rs) , mas o tempo é tão ingrato e as pessoas tão ocupadas que estamos próximos ao dia e nada aconteceu.

Eu que costumava dizer que às vezes é melhor ter amigos do que ter dinheiro... Já ando repensando um pouco mais essa questão.

Carlos de Souza teve grandes parcerias e era um bom letrista, pois, apesar de pouco estudo, era uma pessoa extremamente inteligente e bem informada.

Atento a tudo!  Duas das suas parcerias com Wilson Baptista, inéditas e descobertas por Rodrigo Alzuguir, que me presenteou com a surpresa de ouvir a gravação de "Não me Pise o Calo" com Mart'nália e anos mais tarde, "O filho de Laurindo", apresentada no musical maravilhoso "A Cuíca do Laurindo"  esse ano.

 As lembranças são tão boas e o sentimento de gratidão por ter tido a oportunidade de conviver com essas pessoas quando estavam no auge da maturidade.

É bom lembrar da sala lá de casa ( Rua Riachuelo, 252 - Aptº - 601 - Telefone: 226732 ! Sim! Lembro de tudo!!!)...

Todos sentados à mesa a cantar e batucar pela noite a dentro.
Ali eu pude ver Ataulpho Alves, Synval Silva, Raul Marques, Blecaute, Bucy e outros bambas comendo um feijão com arroz com pescadinha frita da Dona Neném (minha mãe)  bebericando e criando. 

Eram noites memoráveis e eu acordada atenta a tudo!

Nasci em 1960 e ainda tive bastante tempo de beber nessa fonte inesgotável de talentos e tenho lembranças desde os meus 5 anos, tempo em que envergonhadíssima, sentava embaixo da mesa para cantar "Diz que fui por aí" - Zé  Keti - Gravada por Nara Leão . Diante de tantos talentos... Só mesmo escondida pra cantar rs. 


Ao mesmo tempo eu era alimentada musicalmente pela vitrola lá de casa que era usada o tempo todo por meu irmão Carlos Silva e Souza - O Caçula 7 Cordas - ouvindo Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Francisco Alves, Sílvio Caldas, Dalva de Oliveira, Linda Batista, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Isaurinha Garcia, Nora Ney, Orlando Silveira, Regional do Canhoto, Benedicto Lacerda, Luíz Americano, Abel Ferreira...

Meu aniversário 1975. Nesta foto Ari do Pandeiro, Caçula, Seu Caiana, Synval Silva, um amigo que não recordo, meu pai Carlos Souza, Seu Bucy Moreira e outro amigo que não me recordo.
Caçula, Cesar Moreno e esposa, Sylval Silva e de costas Ari do Pandeiro. (Ah! o bebezinho João Carlos meu sobrinho)
O artista plástico Fernando Vieira, o compositor Sinval Silva e Aglaise S. Souza.

E aí vieram os amigos do Caçula: Os irmãos Valter e Valdir, Cidinho Sete Cordas, Siqueira, Índio do Cavaquinho, Élcio Brenha, Ary do Pandeiro, Claudionor Cruz, Darly do Pandeiro, Déo Rian, Josias Nunes, Ronaldo do Bandolim,  Joel Nascimento, Zé da Velha, Manoel da Conceição, Paulinho da Aba, Ney Silva, Zé Trambique...

E depois vieram os meus contemporâneos: Silvério Pontes, Wanderson Martins, Afonso Machado, Pedro Amorim, Fred da Flauta, Maurício Verde...

E fui aprendendo a ouvir música, imaginar arranjos, colocar violinos numa gravação sem violinos rs ... Reconhecer modulações... 

Ah! como era bom!

Não me tornei cantora, nem musicista, mas ganhei um ouvido absolutamente educado para só aceitar o que é puro e autêntico.

E depois a nova geração: Nina Wirtti, Rafael Mallmith, Ronaldo Gonçalves, Pedro Cantalice, Anderson Balbueno, Luis Barcelos, Aquiles Moraes, Everson Moraes, Julião Pinheiro, João Camarero, Pê Jota, Bidu... esta lista é muito grande! Perdoem os não citados! Mas essa turma está substituindo à altura os nossos grandes mestres e é isso que nos conforta e dá esperanças.

E é por essas e outras que hoje, venho através da Rádio Viva o Samba,  militando pela manutenção da boa música através do trabalho que faço com meu marido Luiz Carlos Correa que criou o site também por ter uma história familiar bem parecida com a minha. Filho de Jair do Pandeiro e sobrinho de Paulinho da Aba... Vila Isabel no DNA! Mas isso já é outra história! 




sexta-feira, 10 de junho de 2016

RIOS QUE NAVEGO - CD de Fernando Leitzke

Um CD para quem sabe ouvir, sentir e viajar nas melodias vindas de corações de artistas virtuosos e materializadas pelas mãos do pianista Fernando Leitzke.



Depois de longa ausência aqui neste blog, finalmente um motivo pra voltar e ter o prazer de apresentar e recomendar o CD "Rios que Navego" do jovem gaúcho Fernando Leitzke.


Conheci Fernando Leitzke na Roda de Choro do Adelos Bar e depois pude apreciar o seu trabalho junto com Ronaldo do Bandolim.

 Desde então, venho ao longo dos últimos anos observando o tamanho talento desse jovem compositor e arranjador.

Recebi o CD "Rios que Navego" numa tarde de sábado na Rua do Ouvidor e ao ouvir fiquei ainda mais encantada com tanta sensibilidade, técnica e pureza musical.

Pude ainda desfrutar de seu talento numa manhã de domingo em duo com a nossa querida amiga Lúcia Helena Weiss no Centro de Referência da Música Carioca. Uma manhã de luz!

Mas vamos ao CD "Rios que navego".

Gostei tanto que me presenteei na manhã do meu aniversário com uma das faixas que mais aprecio.(Ouvi repetidas vezes), tomei café da manhã ouvindo e continuo ouvindo como faço agora, nessa tarde fria de outono no Rio de Janeiro.

Como amante incondicional de boleros, ao ouvir  "Melodia del Rio" de Rúben González, que tem uma participação especialíssima do talentoso Aquiles Moraes, fui inspirada a escrever um pouco e já adianto aqui que pedirei licença aos ouvintes de nossa Web Rádio Viva o Samba (Que toca Samba e Choro 24 horas).

 A partir de hoje também executarei essas pérolas que pertencem a esse CD, assim como outros gêneros que tenho aqui e que acho que tenho por dever divulgar para as pessoas de bom gosto que nos acompanham.

A música tão divinamente executada me levou aos bons tempos dos salões de dança, onde ainda se dançava intuitivamente e os casais numa perfeita integração deixavam seus corpos e pés executarem o que a música mandava... Coisas de um passado não muito distante, mas que ficou pra traz.

E o CD começa num ritmo quente de um samba de autoria de Fernando, passa por  Tom Jobim, Ruben Rada, Vinícius , Pixinguinha, Billy Blanco e homenageia os grandes maestros  Cristóvão Bastos e Radamés Gnatalli em Choros autorais.

E para não deixar nada de lado Fernando ainda apresenta o Camdombe "Sargento Borracho" e a Valsa "Pequena Folha", dedicada a Amanda Fehn, onde Fernando é acompanhado de dois  violinos (Ricardo Amado e Gustavo Menezes), uma viola (Cecília Mendes) e um Violoncelo (Hugo Pilger)  Um primor!

Não bastasse tudo isso, o artista está cercado de refinados músicos como Rui Alvim, Eduardo Neves, Marcelo Müller, Daniel Bacci, Fabrício Reis, Antônio Neves, Edgar Araújo, Gustavo Krebs, João Camarero, Bidu Campeche, Magno Julio, Oscar Bolão, Marcus Thadeu, Gabriel Menezes e o onipresente, todo poderoso e querido Guto Wirtti.

Ouvir esse CD é algo assim como lavar a alma e esquecer por alguns minutos de toda essa situação vergonhosa que o Brasil se encontra e reforçar em cada um de nós a certeza de que a nossa CULTURA está muito bem representada  por grandes músicos e que essa nova geração nos dá a garantia de que nem tudo está perdido. 

Então queridos amigos, reforço aqui o convite para que adquiram esse maravilhoso CD Rios que Navego e ouçam aqui na Web Rádio Viva o Samba todos os dias em nossa programação.

E a você Fernando Leitzke, só me resta dizer: Parabéns e muito obrigada! 

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