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sexta-feira, 27 de março de 2015

Terra do Ferro

Boas lembranças!



Sabe o que é acordar e ver um post de um amigo na sua página do Facebook e sentir uma profunda alegria?
Pois é! Hoje foi assim.
Acordei e vi que meu amigo Barão do Pandeiro, músico, pesquisador e amante da boa música; postou um vídeo com uma das composições de meu pai Carlos de Souza e seus parceiros Bucy Moreira e Ely de Oliveira, que já estava adormecida na minha memória.
Terra do Ferro
Ao ver o post, já comecei a cantarolar imitando com os devidos "erres" e "esses" quase toda a canção.
Corri para o computador e abri o vídeo.
E aí continuei ouvindo, ouvindo... Com aquele sorriso que surge entre lágrimas.
Encontrei dois comentários recentes de estudiosos da música com complementos maravilhoso, que agora copio aqui neste blog..
Espero que, também sintam um pouco do que senti ao ouvir e ver o vídeo.
Fico aqui imaginando isso na voz da minha amiga e cantora Nina Wirtti, que já canta atualmente algumas músicas do gênero.
Delirando ainda um pouco mais, juntaria os jovens:
Yuri Reis ou o Marcos Tannuri ou o Binha Thomaz ou o Leo Pereira  ou   o Ronaldo Gonçalves no cavaquinho...
Rafael Mallmith ou Leandro Montovani ou Marlon Júlio ou Iuri Bittar ou Patrick Ângelo ou João Camarero no 7 cordas...
Bidu Campache ou Anderson Balbueno ou Magno Júlio no pandeiro (risos).
E na flauta?  O Pê Jota, ou Antônio Rocha ou Tomaz Retz, ou a Joana Saraiva ou kkkk .
Ai! tem muita gente boa pra esse meu regional imaginário!
Nem falei em bandolim... Ih! Deixa isso pra lá! Hahaha!

Vamos ao vídeo!



Para Barão do Pandeiro:

Barão Do Pandeiro meu amigo! Que maravilhoso presente nesse amanhecer! Lembro-me muito bem dessa gravação! Papai tinha tudo isso em casa. Lamentavelmente foi perdido quando saiu da minha guarda. Nada como a tecnologia para me devolver lembranças tão maravilhosas! Obrigada!!! Muito obrigada!!!

Cópia dos comentários encontrados no Youtube:


Grupo vocal. O grupo foi no final da década de 1930 e era formado pelas irmãs Eulina, Eulália e Osmarina e, pelo violonista Euclides Machado, também responsável pelos arranjos vocais. No início da década de 1940, o grupo fez apresentações nas Rádios Mayrink Veiga, Nacional, Tupi e outras. Gravaram pela primeira vez em 1940, pela Odeon cantando com a cantora sertaneja Nhá Zefa a canção "Adeus, palavra malvada", de Arlindo Marques Júnior e Luiz Batista Júnior. O lado B desse disco trazia uma gravação de Nhô Pai e Nhá Zefa. Em 1941, assinaram contrato com a gravadora Victor e gravaram com Mário Petra de Barros e Napoleão Tavares e Sua Orquestra os sambas "Nega, meu bem" e "Sapateia morena", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira. No mesmo ano, gravaram com Cyro Monteiro os sambas "Ai, ai, ai, ai, ai! Eu gosto de você" e "Chica, Chica, bum, chic", de H. Warren e Osvaldo Santiago. Pouco depois gravaram o primeiro disco solo com a marcha "Firim-fim fonfon", de PeterPan e Milton de Oliveira e o samba "Vamos dançar", de Paquito e Vilarinho. 

Em 1942, o quarteto gravou o corta-jaca "Trem do ferro", de Buci Moreira, Carlos de Souza e E . De Almeida e o batuque "O barco virou", de Constantino Silva. Para o carnaval do ano seguinte gravaram a marcha "A vontade do papai", de Roberto Martins e Mário Rossi e o samba "Já não sinto saudades", de Luiz Soberano, Orlando M. Braga e Vasco Gomes. As dificuldades da Segunda Guerra Mundial fizeram com que muitos artistas ficassem afastados das gravações. È o que parece ter acontecido com esse quarteto, que somente voltou a gravar em 1945, lançando pela Odeon a canção "Rio Amazonas", de Alberto Montalvão e o batuque "Ogum", de Milton Bittencourt.

Por volta de 1948, fizeram longa excursão ao Uruguai e à Argentina. De retorno ao Brasil em 1949, voltaram a se apresentar na Rádio Mayrink Veiga. Nesse ano, gravaram com a cantora Carmélia Alves o choro "Tic-Tac do meu coração", de Valdemar de Abreu, o Dunga e que foi um dos destaques daquele ano.


Depois de gravar nove discos com 16 músicas pelas gravadoras Victor, Odeon e Continental ao lado de astros como Cyro Monteiro e Carmélia Alves, o grupo se dissolveu no começo dos anos 1950. (Dicionário Cravo Albim).

Samuel Machado Filho: Corta-jaca gravado na Victor exatamente no dia 11 de março de 1942, e lançado em maio do mesmo ano, disco 34925-A, matriz S-052493.


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